segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A viagem que começa, termina apenas fisicamente pois, a sensação de descoberta não se perde. Não sou um cidadão deste país, desta cidade. Sou um cidadão do mundo, que se acha nessas voltas que não quero, nunca, terminar.
Respiro fundo quando amanhece junto ao mar, e deixo o seu cheiro invadir os meus pulmões. A brisa que corre e que faz esvoaçar a minha roupa dá-me a sensação da liberdade. Percorro a rua, buscando um pouco mais dessa sensação que me transcende e ouço as vozes e línguas que me apaixonam e aproximam de um mundo que acabo de conhecer. Os cheiros das pessoas são diferentes, um misto desses povos com particularidades naturais de cada lugar, os sons, as paisagens, as vibrações da natureza. Só não aprende quem não quer sentir.
Falo com essas pessoas. Quero saber um pouco delas e aprender a ser melhor para mim e para os outros. Escuto as suas palavras sábias e a minha cabeça é como um bloco de notas. Registo todas as palavras numa sede de saber e rio para dentro pela ignorância de quem não vê, de quem não quer, de quem não sente, de quem não saboreia o sumo do conhecimento sobre o mundo.

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